Dizer-se intelectual ou homem de estudos e viver sem silêncio e solidão é o mesmo que querer propor um concurso de oradores entre mudos. Não há outra forma de atingir o conhecimento perfeito sem calar, sem silenciar, sem ser um nada aos olhos do mundo.
Qualquer outra fórmula para atingir o conhecimento verdadeiro que não passe pelas horas silenciosas de uma madrugada debruçado sobre livros, exercitando a aprendizagem de línguas, lendo o que os antigos disseram e dialogando com eles, nada mais é que exercício de auto-promoção de sua nulidade.
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