Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo!
CAPÍTULO 3. DA OBEDIÊNCIA PERFEITA:
1. Diz o Senhor no Evangelho: “Quem não renuncia a todos os seus bens não pode ser meu discípulo” (Lc 14,33),
2 e: “Quem quiser salvar sua alma, perdê-la-á” (Mt 16,25).
3 Abandona tudo quanto possui e perde sua vida aquele que a si mesmo abandona inteiramente à obediência nas mãos do seu prelado.
4 E tudo o que faz e diz, sabendo que não contraria a vontade dele, e sendo bom o que faz, é obediência verdadeira.
5 E se acaso o súdito vê algo melhor e mais útil à sua alma do que aquilo que o prelado lhe ordena, sacrifique a Deus o seu conhecimento, se aplique com firmeza a cumprir as ordens do prelado,
6 pois nisto é que consiste a verdadeira obediência feita com amor, que agrada a Deus e reverte a bem do próximo.
7 Entretanto, se o prelado der ao súdito alguma ordem contrária à alma, este todavia não se separe dele, embora não lhe seja lícito obedecer-lhe.
6 pois nisto é que consiste a verdadeira obediência feita com amor, que agrada a Deus e reverte a bem do próximo.
7 Entretanto, se o prelado der ao súdito alguma ordem contrária à alma, este todavia não se separe dele, embora não lhe seja lícito obedecer-lhe.
8 E se por esse motivo tiver de suportar perseguições da parte de alguém, que então o ame ainda mais por amor de Deus.
9 Pois aquele que prefere aturar perseguições a querer ficar separado de seus irmãos, permanece verdadeiramente na perfeita obediência, porque “dá a sua vida pelos seus irmãos” (Jo 15,13).
10 Há efetivamente muitos religiosos que, sob o pretexto de verem coisas preferíveis às que os prelados ordenam “olham para trás” (Lc 9,62) e “voltam ao vômito de sua vontade própria” (Pr 26,11). Esses tais são homicidas e, por seus exemplos funestos, causam a perdição de muitas almas.
10 Há efetivamente muitos religiosos que, sob o pretexto de verem coisas preferíveis às que os prelados ordenam “olham para trás” (Lc 9,62) e “voltam ao vômito de sua vontade própria” (Pr 26,11). Esses tais são homicidas e, por seus exemplos funestos, causam a perdição de muitas almas.
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